Tema: Inclusão de deficientes auditivos


Assunto: Análise da inclusão de deficientes auditivos na escola: Centro de Ensino Médio 06 - Taguatinga Norte - DF
Deficiência auditiva é a incapacidade parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças.
“A  inclusão de surdos em escola regular é um assunto muito complexo, onde a  situação deve ser pensada como um todo, a partir da realidade de cada  local. Para conseguir analisar a situação amplamente, necessita-se  conhecer melhor sobre o surdo, sua situação cotidiana de  inclusão/exclusão na sociedade como um todo, discutir práticas e teorias  partindo de uma questão sociocultural, onde o surdo é um sujeito que  possui uma língua natural, a Língua de Sinais.”
Esta  pesquisa está direcionada ao estudo de inclusão social de deficientes  auditivos (DA’s) em uma escola de ensino médio na qual possui o  diferencial na inclusão social. Essa escola possui cerca de 40 alunos  DA’S distribuídos em grupos de no máximo 7 alunos por turma, escolhemos  um grupo de 4 alunos dentre eles, dois alunos da 1ª série e dois alunos  da 3ª série do ensino médio para realizarmos uma pesquisa baseada na  metodologia de observação participante, levando em consideração os  aspectos relacionados a inclusão, relacionamento e aprendizagem.
De acordo com uma entrevistada Ericler Oliveira professora da Secretaria de Educação, Mestranda em Educação – UnB   e interprete de libras, ela discorre sobre os pontos positivos e  negativos sobre a política de inclusão social. “A política de inclusão  está focaliza na socialização e no convívio entre portadores de alguma  deficiência com pessoas não deficientes”. O ponto positivo mencionado  por Ericler é a própria socialização uma vez que há maior interação  entre os deficientes e não deficientes. Contudo a política, traz  desvantagens, no que diz respeito as estratégias no aprendizado, onde há  perda de conteúdo para os deficientes, os docentes tem tem dificuldade  de transmitir o conteúdo e os interpretes possuem capacitação mínima o  que causa uma barreira de comunicação entre todos. 
Com  base nas observações feitas, ficou nítido que os próprios DA’s tem um  relacionamento normal e comum entre si, porém com os demais alunos  ouvintes há um relacionamento com uma certa resistência,  gerando uma  barreira de comunicação entre ambos. Outra barreira no relacionamento  entre deficientes e ouvintes é o preconceito /discriminação, por parte  de ouvintes, como por exemplo, chacota (imitação dos sons emitidos pelos  deficientes).
Para  o desenvolvimento da aprendizagem é necessário o uso de métodos  pedagógicos especiais de comunicação. Dentre os métodos utilizados na  escola estão o uso de intérpretes em cada turma, provas adaptadas, aula  de reforço todos os dias em período contrario, apoio psicopedagogo e  projetos de adaptação de aulas.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma forma de comunicação nacional utilizada para auxiliar os surdos na comunicação através de sinais. A  linguagem dos sinais não é a mesmo no mundo todo. Alguns gestos são os  mesmos, porém, algumas palavras e outros sinais são diferentes. Embora a  semelhança seja clara, o código difere, assim como a cultura e a língua  falada de cada país.
  A linguagem de sinais permite que todos os deficientes auditivos se  comuniquem e expressem suas opiniões. Ela tem o mesmo nível de  dificuldade de aprendizagem quanto qualquer idioma, por ter vários  recursos e pedir atenção inicial da memória para decorar os sinais, que  se fazem naturais ao longo do tempo.  

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Estudantes: Henrique  Ferreira, Jeane Kelly, Letícia Lasse, Lilian Macedo, Lorenna Militão,  Monique Mesquita  - Graduandos de Saúde Coletiva - UnB
